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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Evanescence volta com "What you want" mas não com o que você realmente quer

Nas pré eliminares do lançamento do terceiro álbum da banda de new gothic metal Evanescence, que será no dia 4 de outubro deste ano, a rede mundial de televisão MTV fez uma pré estréia junto com a banda liderada pela cantora e pianista, Amy Lee, com uma apresentação ao vivo e rápida do primeiro single do álbum que será auto intitulado.

Após a apresentação da música What you want, os integrantes da banda responderam perguntas feitas por internautas e pelo público selecionado de 30 pessoas que ali estavam. Apesar de muitos fãs brasileiros – considerados pela Lee como “loucos e viciados pelo som”, terem enviado muitas perguntas, nenhuma delas foram lançadas ao ar. “O que eu posso dizer, o público brasileiro é o melhor”, disse Lee quando perguntada sobre a energia de se fazer uma turnê.

A verdade é que, apesar do single soar forte e expor claramente a melhora que a banda ganhou na bateria com a demissão de Rock Gray e a contratação de Will Hunt, a música já começou deixando a desejar para aqueles que curtem a essência musical da atmosfera sombria do Evanescence. Uma espécie mal feita de rock brasileiro lembrando o som triturado da baiana Pitty com mensagens do tipo “lembre-se de quem você realmente é” e “faça o que você quer até você achar o que procura” não foi o bastante para satisfazer quem espera há mais de cinco anos por um novo trabalho.

Falta ironia, articulação com a dor e diálogo com o obscuro. Falta a doçura da escuridão e a saudade de um tempo que não foi vivido, mas que foi desejado por tanto sofrer. O problema disso é que Amy Lee, atual líder da trupe, compõe conforme os momentos em que vive, ela não sabe expressar pensamentos poéticos, e sim, experiências de vida. Aquele som murmurante que levou a banda ao sucesso em menos de um mês de estréia com o álbum Fallen não voltará mais. E não é porque o ex líder Ben Moody deixou tudo para trás na turnê européia não, é porque a vontade de Amy em Bring me to life e o ódio que ela sentia em Going under já foram superados. A prova disso foi vista no segundo álbum, The open door, onde ela rotineiramente reclamava em suas canções amores e traições – típicos de uma jovem acima do peso. Quem não se lembra do escândalo de Call me when you’re sober, onde Amy expressa o seu desprezo pelo ex Shaun Morgan – vocalista da banda Seether que só fez sucesso com a música Broken, com trechos “deveria ter deixado você cair, perder tudo” e “você nunca me liga quando está sóbrio, você só quer porque está tudo acabado”, e a música épica Lithium, quando ela implora pelo elemento químico usado para anestesiar a dor e cita “não me deixe dormir aqui sozinha” ou “não bebeu o bastante para me dizer que me ama”. Ao contrário desses singles, a música romântica Good enough fechou o álbum de decepções mostrando que ela finalmente se sente “bem o bastante” para o seu amor e terapeuta Josh Hartzler.

O que esperar das próximas canções? “Coisas entre relação com os fãs e dificuldades enfrentadas por amigos ou até por mim mesma em algum dia da minha vida”, foi o que explicou Amy em uma entrevista no MTVNews.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Oi, e olha só que não sou eu naquela foto!


E eu nem acredito que mais um semestre acabou, nossa que alívio.

Dentre muitas coisas, descobri mais um talento meu, eu sou boa na crítica cinematográfica. Outra coisa? Eu sei escrever livro como ninguém! Mas há o que nem minha mãe botaria fé: eu até falo bem, até que minha voz é boa para um tele, ou rádio, jornal - mesmo sendo uma voz um tanto quanto sonolenta.

Nesses quatro meses de convivência com uma turma que a cada momento parece diminuir, descobri que meu talento para ver o que está bem diante do nariz está mais ativo e ágil do que nunca. Pode até parecer idiotice lendo por alto, mas sabemos que o ser humano não consegue ver as coisas tão bem quando estão muito próximas. Eu sim, vejo muito bem.

Essa noite tive um sonho tão louco que poderia até se realizar, o problema é que as circunstâncias não o tornaria real nem se eu pudesse me transportar para um lugar melhor do que estou agora. Na verdade, a maioria dos meus sonhos costumam acontecer na vida real - ou eu ainda estou sonhando?!?, vai saber. Há quem diga que é um tal de dèja vú, mas discordo de quem venha tentar me convencer disso.

No mais, não tenho mais o que dizer, até porque não tenho mais como falar. Estou tentando me convencer de que alguém irá ler esse post.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Freqüências de rádio

Uma onda de rádio é uma onda eletromagnética propagada por uma antena. As ondas de rádio tem diferentes frequências e, ao sintonizar um receptor de rádio em uma freqüência específica, é possível captar um sinal.

Frequência de algumas rádios do Extremo Sul da Bahia:
Rádio Cidade FM 87,9 (Teixeira de Freitas)
Rádio Caraípe FM 100,5 (Teixeira de Freitas)
Rádio Sucesso FM 104,9 (Teixeira de Freitas)
Rádio Jacarandá AM 710 (Eunápolis)
Rádio Terramar FM 92,9(Itamaraju)
Rádio 99 FM 99,0 (Itamaraju)
Rádio 3 corações FM 97,5 (Mucuri)
Rádio Extremo Sul AM 830 (Itamaraju)

No Brasil o órgão regulador da radiodifusão é a ANATEL.
A rádio FM (frequência modulada) pode sintonizar uma frequência específica e receber o sinal de uma estação. 

Todos as estações FM transmitem em uma banda de frequência entre 88 e 108 megahertz. Esta banda do espectro eletromagnético é utilizada somente para transmissão de rádio FM.

Já a rádio AM é confinada em uma banda que vai de 535 a 1.700 kilohertz (kilo significa "milhares", então seriam 535 mil até 1.700.000 ciclos por segundo).

As bandas de freqüência mais comuns são:

• rádio AM - 535 kilohertz a 1.7 Megahertz
• rádio de ondas curtas - 5.9 Megahertz a 26.1 Megahertz
• rádio CB - 26.96 megahertz a 27.41 Megahertz
• canais de TV - 54 a 88 Megahertz do canal 2 até o 6
• rádio FM - 88 Megahertz a 108 Megahertz
• canais de TV - 174 a 220 Megahertz do canal 7 até o 13

sábado, 25 de junho de 2011

Marconi e o rário

Marconi foi um pioneiro do rádio, considerado inventor oficial, e um empresário de sucesso. Tinha apenas 23 anos de idade quando patenteou um sistema de telegrafia sem  fios que lhe assegurou o monopólio das radiocomunicações e, mais tarde, o Prêmio Nobel de Física (1909).

Suas tentativas de utilizar aparelhos transmissores de ondas curtas, a partir de 1916, levaram à realização da primeira rede intercontinental de comunicação por rádio.

Quando Marconi começou suas experiências com transmissões, as ondas de rádio eram conhecidas como ondas hertzianas, por causa de Rudolf Heinrich Hertz, professor alemão de física que descobriu a existência das ondas eletromagnéticas (de rádio), em 1888. A conquista de Marconi foi conseguir produzir e detectar essas ondas em longas distâncias.

Demonstrou seu sistema na Inglaterra e logo fundou sua própria empresa, Marconi's Wireless Telegraph Company Limited. Faltavam dois anos para o começo do século 20 quando ele conseguiu estabelecer as comunicações sem fio entre França e Inglaterra. Patenteou seu sistema e, num dia histórico, em 1901, provou que as ondas sem fio não eram afetadas pela curvatura da Terra, como se acreditava: transmitiu sinais através do oceano Atlântico, entre a Grã Bretanha e o Canadá.

Quando Marconi morreu, as estações de rádio em todo o mundo fizeram dois minutos de silêncio.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O telefone e Grahan Bell

É difícil dizer quem inventou o telefone, este aparelho que hoje literalmente nos acompanha no dia-a-dia. De forma simultânea e independente, vários cientistas trabalharam com o mesmo objetivo. Na Alemanha, Johann-Philipp Reis. Na França, Charles Bourseul. Nos Estados Unidos, Elisha Gray e Alexander Graham Bell, que entrou para a história como o inventor do telefone por ter obtido primeiro, em 14 de fevereiro de 1876, a patente para seu aparelho elétrico de transmissão de voz.
Nascido na Escócia, Bell se interessava pela fala desde a juventude, formando-se em linguística e se tornando professor de surdos-mudos. No fim do século 19, alimentava-se o sonho de transmitir sonoramente palavras à longa distância. O telégrafo já o fazia por escrito, sendo usado com grande sucesso em todo o mundo. O próximo passo era inevitável.
Objeto de primeira necessidade
O sucesso econômico da Bell Telephone Company, mais tarde rebatizada de American Telephone and Telegraph Company (AT&T), veio a dar razão ao detentor da patente do aparelho. Pois o que a princípio mais parecia um brinquedo para a população urbana, para a rural tornou-se rapidamente um instrumento de primeira necessidade. Com o telefone, mesmo as maiores e mais distantes fazendas podiam manter contato com as vizinhas, sem a necessidade de demoradas viagens.
Apenas pouco mais de um ano depois de Bell patentear seu invento, uma nova profissão surgiu diante do volume crescente de chamadas telefônicas: a de telefonista. Tantas pessoas já possuíam telefone que se tornara impossível ligar diretamente com cabos todos os aparelhos. Foi preciso criar postos de intermediação.
Todas as chamadas passaram a ser remetidas a estas centrais telefônicas, nas quais telefonistas completavam as ligações para os respectivos destinatários. Somente nos anos 70 do século 20 a intermediação manual passou a ser finalmente substituída pela automática.
A digitalização e a telefonia móvel permitem hoje a comunicação em qualquer lugar, a qualquer hora. Mas já em 1922, quando Alexander Graham Bell morreu, seu invento havia mudado o mundo.

TWITTER: o diário do mundo globalizado



Desde a invenção da roda, o ser humano anda com uma pressa sem razão. A vontade de acelerar e terminar logo as coisas tem tornado o planeta cada vez menor, no sentido de manter contatos.

Há alguns anos, com a popularidade da internet, jovens, em sua grande maioria, compartilhavam momentos vividos, pensamentos e outras coisas em seus books logs, ou blogs. Eram páginas de sites simplificadas que, com um tempo, foi caindo no índice e popularidade.

O século 21 acabara de começar e as pessoas pareciam cada vez mais apressadas e com sede de explorar o campo alheio – quanto mais longe estiver de você, melhor. Então as redes sociais foram aparecendo, pois o Messenger já tomava tempo demais, precisava dar atenção para todos que estivessem online, ou quase todos...

Os fotologs também já estavam gastados quando, uma idéia que cantava na cabeça do Jack Dorsel fez tudo que já tinha sido criado na rede parecer sem utilidade.

Uma página pelo qual você compartilha fotos, vídeos, imagens ao vivo de onde você está, escreve o que você precisa dizer, com no máximo 140 caracteres, onde há uma carreira de popularidade crescente, podendo ficar próximo de artistas, concorrer a prêmios de empresas que aderiram ao pássaro azul e se atualizar 24h por dia sobre tudo que acontece no mundo, com certeza não ficaria de fora do ranking da web de sites mais populares.

Uma idéia simples que tem feito a cabeça de muitos pelo mundo, chegou ao Brasil em 2009, com o apoio da MTV Brasil e hoje é a segunda página de relacionamento mais popular entre os brasileiros.

sábado, 4 de junho de 2011

Filme RIO

Ah, o Rio! Junte o carnaval com os carros alegóricos, mulheres de biquinis com seus adereços, com o jogo de futebol mais disputado da América do Sul – onde, claro, o Brasil vence a Argentina, mais a primavera nas ruelas do bairro Santa Teresa por onde o Bondinho passa e o morro de alguma comunidade da “cidade maravilhosa”. Perfeito! Não, espere um pouco, faltou a arara azul. Agora sim, perfeito! Vos apresento o filme Rio!
Talvez foi assim que o diretor Carlos Saldanha, responsável pelo personagem esquilo da trilogia “A era do gelo”que, coincidentemente, não desiste nunca em guardar sua noz para o inverno rigoroso, conseguiu convencer os norte americanos a produzir um filme completamente brasileiro, estrategicamente montado para dar um “tapa de luva” nos contrabandistas de aves brasileiras.
O enredo?! Típico hollywoodiano, mas quem se importa? Mocinhos e mocinhas com um conflito provocado por vilões. E do que seriam as crianças sem os vilões bitolados? Sem as quedas de precipícios e a sobrevivência? Sem o menino arrependido?!? Sem o final feliz? Mas a façanha é que, por mais Hollywood que pareça, não é, é Rio! Não há cenários fictícios, cada pedacinho mostrado de cenário no filme, é extremamente real, é tão real que às vezes não parece uma animação 3D. Salvo os recursos gráficos usados.
O que mais me encantou foi a representação da favela. O menino assistindo o jogo de futebol em cima da laje, vendo o Maracanã. É tornar a favela encantada, mas não há ilusão nisso. Quem já esteve no alto de um morro à noite sabe do que se trata. Os macacos, que me perdoe o Saldanha, não tem como não comparar com os lêmures de Madagascar, até o “rei” enfeitado. Só faltou o rei chamar os turistas roubados  de “grandes bocós”. Mas como “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, quem vai querer ir contra Lavoisier agora?!
Com certeza, o filme Rio será, se já não está sendo, um filme didático, pois além de tudo isso, ele trata de um tema real no Brasil, que é a extinção da espécie da arara azul. E com certeza, se tornará uma trilogia.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Resumo do livro: Heavier than Heaven

Heavier than heaven: uma biografia de Kurt Cobain
Charles R. Cross

Sobre o autor:

Charles R. Cross é jornalista, norte americano, e especializado em biografias. Dono de duas revistas especializadas em Rock, já publicou sete biografias sobre o Kurt Cobain entre a vida da banda de rock “Led Zeppelin: sombras mais altas que nossas almas” e do guitarrista Jimi Hendrix “Room full of mirrors [uma sala cheia de espelhos] – uma biografia de Jimi Hendrix".
Roqueiro assumido, é fã da banda Nirvana, e por isso não mediu esforços para a publicação do sétimo livro “Heavier than heaven: uma biografia de Kurt Cobain”.

Sobre o livro:
Foram “quatro anos de pesquisa, 400 entrevistas, numerosos armários de arquivos de documentos, centenas de gravações musicais, muitas noites de insônia e quilômetros e quilômetros percorridos de carro entra Seattle [sua cidade] e Aberdeen [lugar onde Cobain viveu]” declara o autor logo no início do livro.

Ainda no começo, ele justifica porque da publicação: “era fácil amar o Nirvana [banda do Cobain] porque, por maior que fosse sua fama e glória, eles sempre pareceram vira-latas”.

A edição é a de 2008, traduzida por Cid Knipel. Ganhou prêmio de melhor livro nos EUA em 2002. A narração ganhou versão cinematográfica da Universal Pictures e, em breve, será lançada.

A história:
O livro, de 24 capítulos, começa com a ascensão e melhor fase da banda Nirvana e do vocalista Kurt Cobain. Ele já casado com a Cortney Love. Uma turnê no Reino Unido, que deu nome ao livro. O segundo capítulo começa já com seu nascimento e assim se vai, infância, adolescência, a vida no rock’n’roll, a criação da banda e seu sucesso, e o seu suicídio.

Com uma linguagem simples e em terceira pessoa, o autor usa de vários depoimentos da família, da viúva Love, de conhecidos e de seus diários pessoais. Kurt Cobain, assim como todo artista, tinha seu refúgio, e antes do vício com as drogas, ele desabafava e compunha em cadernos.

O livro se torna uma obra prima, uma jóia e incrivelmente viciante, pelo fato de ser uma obra feita com paixão. O autor é fã e já chegou a entrevistar o biografado no auge de sua carreira. Na popular “nota do autor” ele relata a sensação de morar próximo ao lugar que Cobain comprou a arma que explodiu a sua cabeça.

Kurt Cobain nasceu em 1967 e morreu em 1994. Era filho único de um mecânico e uma garçonete. Cresceu vivendo entre uma casa e outra, por conta do divórcio de seus pais. Era um menino feliz, mas não suportou essa separação.

Foi um rapaz doente, na adolescência. Foi quando ele começou a ter problemas sérios no estômago. Kurt morreu sem saber qual era a sua doença e temia que ela levasse o seu nome, pela raridade.

No mundo das drogas, começou usando maconha e terminou usando heroína. Tudo isso por conta do presente de seu tio, uma guitarra no aniversário de 13 anos. Foi assim que ele se apaixonou pelo punk e depois de algumas tentativas formou a banda Nirvana. A banda conseguiu fama depois de dois anos de formação.

Kurt, já casado e já pai de Frances, antes de morrer com tiro de espingarda, já havia tentado se matar antes. Com overdose de heroína, ele deixou um bilhete: “como Hamlet, eu tenho que escolher entre a vida e a morte, eu escolho a morte”. Um mês depois, ele escreve uma carta ao seu amigo imaginário e espedaça a própria cabeça com jumbinhos da espingarda comprada no mês anterior. O corpo ficou trancado na estufa de sua casa por volta de três dias. Sua esposa estava tratando do vício com as drogas em um centro de reabilitação e não acreditou na morte do marido.

Sua morte ganhou a primeira página do The New York Times.

Carta Suicida

Para Bodah,
Falando na língua de um simplório experiente que obviamente preferia ser um maricas covarde, infantil resmungão. Esta nota deveria ser bem mais fácil de ser compreendida.
Todas as advertências do Punk Rock 101 Courses ao longo desses anos, esta é a minha primeira introdução ao que poderíamos chamar de ética envolvendo independência e com o engajamento de sua comunidade foram provadas como verdadeiras. Há muitos anos eu não venho sentindo excitação ao ouvir ou ao compor música, bem como ao ler ou escrever. Eu me sinto culpado de dizer estas coisas através dessas palavras. Por exemplo, quando estamos nos bastidores e as luzes se apagam e o ruído enlouquecido da multidão começa, isto não me afeta da maneira como afetava o Freddie Mercury, que costumava amar e se deliciar com o amor e admiração da platéia, o que eu admiro e invejo totalmente. O fato é que não posso enganar vocês, nenhum de vocês. Simplesmente não seria justo para vocês e para mim. O pior crime que eu poderia imaginar seria o de afastar as pessoas sendo falso, fingindo estar me divertindo 100%. Às vezes eu sinto que deveria acionar um despertador todas as vezes que subisse ao palco. Eu tenho tentado com todas as minhas forças gostar disso, e eu gosto, Deus acredite em mim, eu gosto, mas isso não é suficiente. Eu aprecio o fato de que nós comovemos e entretivemos muita gente. Eu devo ser um daqueles narcisistas que só gostam das coisas quando elas acabam.
Eu sou muito sensível, eu preciso estar ligeiramente entorpecido para recobrar o entusiasmo que eu tinha quando eu era criança. Nas nossas últimas três turnês, tive um reconhecimento por parte das pessoas que conheci pessoalmente e dos fãs da nossa música. Mas eu ainda não consigo superar a frustração, a culpa e a empatia que eu tenho por todos.
Há bondade em todos nós e eu simplesmente amo muito as pessoas. Amo tanto, que isto faz me sentir tão fudidamente triste. O triste, sensível, insatisfeito, pisciano, homem de Jesus.
Por que você simplesmente não relaxa e curte? Eu não sei!
Eu tenho uma esposa que é uma deusa e que transpira ambição e empatia, e uma filha que me lembra bastante o jeito que eu costumava ser, cheia de amor e alegria, beijando cada pessoa que ela encontra porque todo mundo é legal e não vai machucá-la. Isto me aterroriza ao ponto de eu mal conseguir funcionar. Eu não suporto pensar na Frances tornando-se uma pessoa infeliz, auto–destrutiva uma roqueira da morte, coisas que eu me tornei.
Eu tenho estado bem, muito bem, e eu sou muito agradecido por isso, mas desde os sete anos, eu me tornei odiável perante as pessoas em geral. Isso porque parece tão fácil para os outros se darem bem e ter empatia entre si. Só porque eu amo e sinto muito dó das pessoas, eu acho. Obrigado a todos, do fundo do meu estômago queimando em náuseas pelas cartas e demonstrações de preocupação durante os últimos anos. Eu sou mesmo uma pessoa muito neurótica e taciturna e eu não tenho mais aquela paixão, então, lembrem-se: é melhor queimar de uma vez do que ir queimando aos poucos. Paz, amor e empatia. Kurt Cobain.

Frances e Courtney, eu estarei em seu altar.

Por favor, continue, Courtney, pela Frances.

Para que a vida dela seja muito mais feliz sem mim. Eu mão vocês. Eu amo vocês.


*Carta suicida de Kurt Cobain

sexta-feira, 22 de abril de 2011

FUCK*****

E o dia vai passando como se não fosse algo surpreendente. Porque é.

Ah, não sei bem, mas às vezes parece que muita coisa ao meu redor não é real, não encarando REAL como o oposto de ilusório, mas no sentido nobre da coisa.

E antes que eu perca o foco do porquê de eu estar escrevendo aqui, nessa sexta-feira da paixão - isso me faz lembrar de não me apaixonar nunca [a lógica é simples, quem se apaixona, se fode - seja lá como for - é preferível não correr o risco], isso porque Jesus deu o exemplo de não fazer isso, ou simplesmente, porque ele já o fez por nós.

Não é meu propósito aqui ficar falando de coisas religiosas e todo o resto que vem atrás - resto este que se resume em conflitos. Aliás, o que mesmo eu ia falar?! Eu nem sei mais, ta subindo um cheiro aqui bom de comida [observação para o tanto que eu comi hoje - ave maria, tirei a barriga da miséria. Casa de mãe é bom por isso].

Voltando, é incrível como a vida está idiota. O real é apenas aquilo que brilha, putz!!! [alguém, por favor, fale para mim mesma que sempre foi assim, que o ser humano é mesmo uma merda?!!!!!! rsrs]. Estou assim reflexiva, porque estive diante de umas coisas feias hoje, e não é porque é dia santo não, NÃO SOU SIMPATIZANTE DO CATOLICISMO ROMANO DOS INFERNO. ELES MATARAM MEUS ANTEPASSADOS NA FOGUEIRA. KKKKKKKKKKKKKKKK

Quer saber?! Dane-se.

Um dia eu volto pra buscar a conta.

[and you, who's always wishing my boy, motherfuc*****, CUZ I'm very happy when he's around me and I don't really care. F*Y*]

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tudo que não posso ignorar sozinha à noite


Não preciso que digam, eu posso sentir a noite chegando.

Eu posso sentir a noite chegando. Então, separe-me dos vivos! Colocando todos meus pensamentos juntos, apenas tentando entender a mim mesma, já não consigo ver se há algo errado nos fantasmas que me cercam.

Depois de tudo que vi, não poderia dizer se conseguiria ver a luz outra vez, então, por favor, encontre as palavras para me fazer melhor.

E se eu ao menos soubesse como me deixar de lado...

Não importa muito o que dizem, eu ainda posso acreditar que sonhos são sagrados. Assim como uma canção de ninar, ou como a própria razão. Embora não acredite, pegue meus sonhos mais obscuros e brinque com eles, como se fossem peças das minhas obsessões. Vamos lá, me faça aprender a lição, faça eu me encontrar novamente.

Você sabe, você é tudo pelo qual estou vivendo, e tudo pelo qual estou morrendo. Tudo que eu não consigo ignorar sozinha à noite. Tudo pelo qual eu sou procurada e, embora eu quisesse um pouco mais, meus fantasmas estão ganhando de mim.

Eu realmente pensei que poderia mudar o mundo para fazer você me ver. Para, simplesmente, ser a única. Mas depois de perceber que não, o que eu faria afinal? Talvez fugir dos meus pensamentos – eu poderia ter corrido para sempre. Mas quão longe eu teria chegado sem ficar de luto pelo seu amor?

Deveria doer te amar? Eu deveria me sentir como eu me sinto? Talvez eu deva trancar a última porta aberta, pois meus fantasmas ainda ganham de mim.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Entrevista: o diálogo possível

MEDINA, Cremilda. Entrevista: o diálogo possível. São Paulo: 5 ed. Editora Ática, 2008.



O livro “Entrevista: o diálogo possível” de Cremilda de Araújo Medina trata da entrevista e dos diversos aspectos que envolvem o jornalismo como fator de interação social e de transformação do meio.

A autora apresenta o atual modelo de entrevista, dirigida por questionários pré-estabelecidos, como frustrante para ambas as partes envolvidas no processo. O atual modelo técnico de entrevista impede a comunicação e subestima a importância do diálogo. Muitas vezes o jornalista induz o entrevistado às respostas que quer receber, preocupando-se apenas em cumprir a pauta.

São apresentados diversos aspectos que devem ser considerados no objetivo da pluralização de vozes e distribuição democrática da informação, tendo como finalidade o inter-relacionamento humano. A proposta é que se projete a simples técnica para a arte da entrevista, que engloba os processos de ouvir, perguntar, conversar.

Para que a entrevista fuja aos padrões impositivos e diretivos, a autora sugere que o entrevistador invista em sua própria personalidade, com a finalidade de conseguir atuar numa relação inter-criadora. O atual modelo de entrevista induz a um jogo de aparências, que pode ser substituído por um novo posicionamento do entrevistador, o qual levaria a auto-elucidação, ou seja, à tomada de consciência de ambos os indivíduos envolvidos no processo comunicacional.

Essa mudança de posicionamento faria com que houvesse uma mudança nos objetivos da entrevista na comunicação coletiva. Atualmente ela consiste, em sua maioria, na espetacularização do ser humano, enquanto poderia empenhar-se na intenção de compreendê-lo.

São apresentadas ao longo do livro as diversas categorias e subcategorias referentes à entrevista. Numa comparação do jornalismo como prática em relação às técnicas utilizadas nas Ciências Sociais, conclui-se que os jornalistas ainda fogem à teorização, agindo pelo “faro” adquirido. Por se configurar através da atualidade, universalidade, periodicidade e difusão; o jornalismo deixa a desejar na questão de novas possibilidades e apega-se ao imediatismo técnico.

Em alusão ao que a autora chama de “Ditadura da oferta”, nota-se que as empresas brasileiras investem muito mais em tecnologia que em seus quadros humanos. O modelo de objetividade e imparcialidade - que é tão divulgado enquanto objetivo do jornalismo - no livro é bastante questionado. A relatividade no jornalismo é aceita e destacam-se as pré-determinações em relação a quem se deve ouvir nas reportagens, que normalmente provém do autoritarismo institucional.

O Diálogo Possível é o foco do livro e se apresenta como a solução, não só da Entrevista, mas como dos modelos decadentes de jornalismo. A aproximação com a literatura e a substituição do objetivo pelo subjetivo se apresentam como possíveis soluções que já vêm sendo empregadas em determinados meios.

Propõe-se certa “rebeldia criadora”, onde a influência e a eficiência se mesclariam à naturalidade. A simples montagem das informações acumuladas em trabalho de campo (entrevista técnica) se humanizaria em um processo artístico, que opõe o linear ao fragmentado.

A autora cita as telenovelas como modelo de aceitação do público, pela sua não-linearidade e pelo uso constante do diálogo. Com uma estrutura narrativa adequada, o ponto de vista se torna mais eficiente. Diz-se que a emoção expressa através de estruturas substantivas, aliadas à clareza e precisão do estilo, garante a legibilidade no jornalismo.

A autora conclui o livro reafirmando a necessidade da implantação do Diálogo possível, ante a preocupação excessiva com o ‘bom português’: “A profissão de jornalista pode ser aventurosa, mas só uma das aventuras – o Diálogo Social – terá força para enfrentar o naufrágio”.

O livro conta ainda com um vocabulário crítico e bibliografia comentada, que servem de apêndice para a melhor compreensão do assunto e para possível aprofundamento teórico no mesmo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Resumo - O som da cibercultura

LÉVY, Pierre. O som da cibercultura. In: ___. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 1999. Cap. 8, p. 135 – 143.

RESUMO

Pierre Lévy, titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá, e doutor em Sociologia e Ciência da Comunicação, em seu livro intitulado no Brasil como “Cibercultura”, introduz a obra se “auto caracterizando” como otimista, talvez por defender a cultura cibernética.  Dividido em três partes, Cibercultura define, propõe e expõe o tema e os seus problemas a respeito da nova cultura globalizada. Na “Segunda parte: proposições”, mais especificamente, no capítulo VIII, em “O som da cibercultura”, Lévy explora a dimensão artística sob o ângulo da prática da criação e da apreciação. Fraciona os estágios tradicionais da produção musical, onde os artistas fabricavam e os espectadores apreciavam, para ilustrar a nova forma de se fazer música. Esclarece o termo “música tecno” como trabalho resultante de arranjos e amostragens já existentes. A música, já globalizada, agora generaliza as funções, tornando os espectadores peças importantes na produção e co-produção - não só pelo feedback, mas pelo fácil sistema de composição. Cita a música pop como hino universal, porém, defende a imortalidade da música regional explicando que a música pop nada mais é do que um aglomerado de todas as regionalidades do planeta. A ideia de apreciação da arte é exposta de uma forma diferente, já que os artistas são os que ouvem e vice-versa. E a criatividade musical é feita acima de um banco de dados de músicas, ou trechos destas, já existentes. A música tecno, enfim, esclarece a lei da cibercultura: quanto mais universal for, menos totalizável é.

Fichamento: Dilúvios

LÉVY, Pierre. Díluvios. In: ___. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 1999. Introdução, p. 11 – 18.


“Pensar a cibercultura: esta é a proposta deste livro.” (p. 11)

“Em geral me consideram um otimista. Estão certos. Meu otimismo, contudo, não promete que a Internet resolverá, em um passe de mágica, todos os problemas culturais e sociais do planeta.” (p. 11)

Logo nos primeiros parágrafos, Lévy deixa bem claro duas coisas: a primeira, é que ele não pretende tornar os seus estudos algo ditador a respeito da cibercultura, a segunda – e quase que uma complementação da primeira – é que ele, por mais otimista que seja, sabe que, assim como qualquer outra telecomunicação, a internet não é a solução para os problemas do planeta.


“(...) os jornais e a televisão já decidiram: o ciberespaço já entrou na era comercial (...). Tornou-se uma questão de dinheiro envolvendo os pesos pesados. O tempo dos ativistas e dos utopistas já terminou.” (p. 12)


“O fato de que o cinema ou a música também sejam indústria e parte de um comércio não nos impede de apreciá-los, nem de falar deles numa perspectiva cultural ou estética. (...) Ainda que um quarto da humanidade tenha acesso ao telefone, isso não constitui um argumento “contra” ele. Por isso, não vejo porque a exploração econômica da Internet ou o fato de que atualmente nem todos tem acesso a ela constituiriam, por sim mesmos, uma condenação da cibercultura ou nos impediriam de pensá-la de qualquer forma que não a crítica.” (p. 12)

E então os meios ditam. Logo, é verdade. Chega a hora que o autor se rende: o mundo é mesmo capitalista (ou liberalista, para quem prefere se prender à origem ideológica de Adam Smith e Voltaire) e, como se não fosse novidade, o ciberespaço virou mais uma ferramenta do liberado mundo capitalista. Quando ele se refere a “não a crítica”, ele interpreta “crítica” como um modo depreciativo de argumentar sobre o assunto. Há uma conotação da palavra, porém fácil entendida.

“As telecomunicações são de fato responsáveis por entender de uma ponta à outra do mundo as possibilidades de contato amigável, de transações contratuais, de transmissões de saber, de trocas de conhecimentos, de descobertas pacíficas de diferenças.” (p. 14)

“Uma das principais hipóteses deste livro é a de que a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas culturais que vieram antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer.” (p. 15)

“O ‘ciberespaço’ (...) surge da intercomunicação mundial dos computadores. Quanto ao neologismo ‘cibercultura’, especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.” (p. 17)

Um novo universal explorado e acumulativo de trocas. Trocas. Observe que a palavra “trocas” remete a ideia de “já que estou te passando isso, nada mais justo que você me pagar por isso, de alguma forma”. Lévy fala de cultura, mas não consegue descartar as finanças. Também, a cultura planetária está voltada para a “lei da oferta e da procura”!

A definição do neologismo é quase desnecessária, mas, simplificando: ciber, relativo a internet e informática, cultura, conjunto de estruturas sociais, religiosas, sabedorias etc.

“Apresento, portanto, de forma acessível aos não-especialistas, conceitos como a digitalização da informação, os hipertextos e hipermídias, as simulações em computadores, as realidades virtuais, as grandes funções das redes interativas e particularmente as da Internet.” (p. 18)

E assim como um dicionário específico da cultura pós-moderna, Pierre Lévy informa, com uma linguagem agradável, para todos os inclusos da cibercultura – visto que todos que saibam ler estejam presente na cultura cibernética.

terça-feira, 15 de março de 2011

Aquela regra ortográfica



Começando por esclarecer, “regra” é uma ordem que, salvo às exceções, tem o objetivo de unificar e tornar as coisas organizadas. “Ortográfica”, que vem de ortografia, palavra derivada do grego, ORTO “correto” estrutura, base que sustenta (como ortopedia e ortodontista) e GRAFIA “escrita”, o passar para o papel, tornar legível por códigos particulares; como psicografia, telegrafia, tipografia e tantas outras grafias que nem sempre se leva ao gráfico. Portanto, a regra ortográfica nada mais é que uma ordem da estrutura das palavras escritas. Isso conclui que a pronúncia continua a mesma.

A Língua Portuguesa já passou por cinco renovações ortográficas, a primeira em 1911 e a última, até agora, em 1990. A IDEIA é fazer uma unificação dos nove países que possuem a língua como oficial e, aos poucos, acabar com as diferenças ortográficas de cada um deles.

Até aí tudo bem, as coisas continuam belas e as palavras certamente ganharam uma forma mais simples na escrita – até porque ninguém mudaria para algo pior. A nova geração de estudantes primários terá, e já está tendo, uma facilidade na aprendizagem em ler e escrever - até porque tenho certeza que ninguém se simpatiza com aqueles montantes de acentos, tremas, hífens (ou hífenes, como preferem alguns) e aquele tanto de exceções às regras que já confundia por si só.

Há quem diga que isso foi muito bom, que já pegou a lógica da coisa e que é filho de Heros – ou qualquer outro deus de origem mitológica romana, grega ou egípcia, e que, no mínimo, é um chato! Se há uma coisa que temos que concordar é que essa nova regra deu uma desestruturada na cabeça de muita gente que já não sabe onde se sentar porque, afinal de contas, tiraram ou não o acento de ônibus?!

E assim, como ter que aprender que azul agora é COR DE ROSA, todo mundo fica regulando a mão ou os dedos – se for uma digitação, para não por o acento em IDEIA, para não colocar o trema em LINGUIÇA e saber diferenciar a FORMA da FORMA – entendeu?

No mundo acadêmico a exigência é muito maior, pois quem cursa um ensino superior faz parte da elite de uma sociedade com uma vivência cruel em níveis de ensino. É como na era vitoriana, quando a alta sociedade era submetida a tantas torturas de vestimentas: homens usando perucas e saltos altos e mulheres usando espartilhos e vestidos que pesavam até três vezes mais que a moçoila.

Mas não se desespere. Não há razão para arrancar os cabelos. Há disponibilidade de arquivos em PDF na web de guias práticos da nova ortografia, como, por exemplo, o Michaelis, e ainda softwares para baixar grátis, atualizando o seu programa de edição de textos. Assim, caberá à escolha individual entre, reaprender ou deixar por conta das máquinas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O velho e o moço

Deixo tudo assim
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém
Eu gosto é do gasto.

Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer, que eu preciso sim
De todo o cuidado

E se eu fosse o primeiro a voltar
Pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?

Ahh, tanto faz
Que o que não foi não é
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas eu quem será?

Deixo tudo assim,
Não me acanho em ver
Vaidade em mim
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.

Sei do escândalo
E eles têm razão
Quando vêm dizer
Que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo

E se eu for
O primeiro a prever
E poder desistir
Do que for dar errado?

Ahhh
Ora, se não sou eu
Quem mais vai decidir
O que é bom pra mim?
Dispenso a previsão!

Ah, se o que eu sou
É também o que eu escolhi ser
Aceito a condição

Vou levando assim
Que o acaso é amigo
Do meu coração
Quando fala comigo,
Quando eu sei ouvir...



*O velho e moço - Rodrigo Amarante
*Fotos Cartier Bresson

segunda-feira, 7 de março de 2011

...

Você já quis estar em um lugar que tem certeza que não pode estar nunca no momento?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Acerca do que ainda não sei

Não se faça de bobo. Não questione a respeito do que ainda não precisa saber.

Sempre querendo ganhar [do] tempo, mas, para quê?! Se não há ninguém em casa te esperando, se não há nada além do NÃO!

E afinal de contas, para quê servem as respostas?! Quem precisa delas?!? O que movimenta o mundo são as dúvidas. O imprevisível é bom! É bom até se tornar previsivelmente imprevisível. Talvez.

Talvez, algum dia, [eu] entenda o sentido de tudo que está sendo criado em realities shows, em  high definition e 3D - ou vai lá se saber quantos 'D's ainda faltam descobrir.

Só não quero ter que adiantar as coisas, porque nem eu sei o que estar logo adiante e não quero perder nada. Não novamente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

E como se não tivesse motivos para entender cada coisa que se passa por nossos olhos, eu venho aqui de novo para poder, ao menos, passar o tempo.

É, passou-se para outro ano, mas o que isso tem de tão diferente?! As noites não continuam vindo logo depois do dia? As segundas-feiras não vem sempre depois dos domingos intediantes acompanhados pelo Fausto Silva? O salário não continua terminando antes que o mês chegasse na metade? Pois é, é como se fosse outro dia qualquer do mesmo ano em que não se comemora o outro que chegou. [se chegou, não vi, porque não bateu na minha porta :P]

Mas sabe, esse bebê da foto sou eu [não se admira pelos olhos negros e grandes rs e pela cara de suicida reflexiva]. Encontrei no meio de uns arquivos velhos do computador da minha mãe e achei muito fofa para desperdiçar por ae em algum CD-ROM, por isso está por aqui.

E antes de continuar, preciso deixar bem claro que EU NÃO SINTO A MENOR FALTA DESSAS BOCHECHAS [É ASSIM QUE SE ESCREVE?!?!?!]

[eu era mesmo a coisa mais fofa do mundo ^^ cute cute]

Eu tenho que falar uma coisa: eu estou bem, eu me sinto bem agora e arriscaria até em dizer que estou feliz. O motivo? Suspeito que não posso dizer, mas posso dizer que é algo bem forte e que me deixa tão forte quanto.


Já não preciso dizer mais nada, porque não consigo mesmo pensar em mais nada.

Por fim, atualizei.